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Os Dragões de Olivença

31 Março, 2017 / Editor / opinião
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No reinado de D. João V (1689-1750), foi levada a cabo a reorganização do Exército. À imagem e semelhança do que então se passava em França, são promulgadas Novas Ordenanças.
A unidade administrativa passou a ser, em todas as armas, o Regimento que substitui a antiga designação de Terço. Em 1707 é organizado em Olivença, um Regimento de Cavalaria Ligeira formado por 12 companhias de 40 cavalos cada uma.

Em 1742 é extinto o Regimento de Cavalaria de Olivença, passando a designar-se por Regimento de Dragões de Olivença.Em 1762 o Regimento então comandado pelo Coronel D. José Pedro da Gama, faz parte da força reunida pelo Conde de Lippe para fazer face às forças de Espanha coligada com a França, na curta campanha conhecida como Guerra fantástica.
Em 1764, fruto de nova reorganização, o Regimento de Dragões de Olivença passa a designar-se por Regimento de Cavalaria de Olivença. Era composto por 8 Companhias a 30 homens cada e um efectivo total de 329 homens, incluindo Oficiais, Estado-Maior e Menor.Em 1793 Portugal, aliando-se à Espanha, entra na Campanha do Rossilhão, através do envio de cerca de 5.000 soldados. A 20 de Maio de 1801 uma Divisão Espanhola de 12.000 homens invade o Alentejo, Juromenha e Olivença são ocupadas e o Regimento deixa Olivença. Mais tarde, o Congresso de Viena (1814) refere expressamente a obrigação de devolução de Olivença, mas a cidade nunca foi restituída Regimento continuou a ter a mesma designação e entre 1803 e 1805 teve quartel em Moura e ainda em 1805 passa para quartel em Beja.


Pela organização denominar-se Regimento de Cavalaria Nº 3, com quartel em Torres Novas. Em Junho de 1807 o general francês Junot entra em Lisboa (1ª Invasão Francesa). Logo após a retirada da 1ª Invasão Francesa procede-se à reconstituição do Exército. O Regimento de Cavalaria nº 3 é reunido e reconstituído em Beja. Em 1809 o Marechal Beresford procede à reorganização do Exército para fazer face aos Franceses. Durante a Guerra peninsular o Regimento participou em vários combates: – Fuente de Cantos 15 Setembro 1810 – Talavera la Real 2 Fevereiro 1811 – Ponte de Xevora 6 Fevereiro 1811 – Badajoz 7 Fevereiro 1811 – Santa Engrácia 19 Fevereiro 1811 – 1º Sítio de Badajoz 5 a 16 Maio 1811 -Albuera 16 Maio 1811 – 2º Sítio de Badajoz 19 Maio a 17 Junho 1811 – 3º Sítio de Badajoz 16 Março a 7 Abril 1812 – Cortes de Peleas 1 Julho 1812 – Villalva 3 Julho 1812 – Berlenga 10 Julho 1812 – Ribeira de fresno 24 Julho 1812 – Almendralejo 19 Agosto 1812 .De 1816 a 1875 o RC3 conhece vários aquartelamentos, como Elvas, Castelo Branco, Torres Vedras, Vila Viçosa e finalmente Estremoz.

Durante a Guerra de 1914-1918 o Regimento mobilizou forças para Angola e Moçambique e também para França. 2 Oficiais e 80 Praças seguiram para França e 101 Praças para Angola. Para Moçambique seguiu o 4º Esquadrão, com 9 Oficiais e 101 Praças. Em Moçambique entrou em combate contra tropas alemãs e nomeadamente, no combate da Ribeira do Newala (Outubro 1916), teve acção relevante. Em 1927 com a redução das unidades de Cavalaria é extinto o Regimento de Cavalaria nº 10. O Regimento de Cavalaria Nº3 herda as tradições e património do Regimento extinto. Durante 1939 o Regimento teve provisoriamente a sua sede em Évora até terminarem as obras no Quartel de Estremoz, antigo Convento de S. Francisco, com vista à reconversão do Regimento em unidade blindada. Em Abril de 1959 parte para a Índia o Esquadrão de Reconhecimento Nº1 “Dragões de Olivença” e em Março de 1960 o Esquadrão de Reconhecimento 54 parte para a Guiné.

Com o desencadear da Guerra do Ultramar o Regimento torna-se unidade mobilizadora, tendo formado 2 Esquadrões de Reconhecimento, , 17 Companhias Independentes e 42 Batalhões de Cavalaria, totalizando cerca de 42.000 homens, que após receberem a sua instrução de contra-guerrilha na região da Serra de Ossa, partiam para os teatros de operações de Angola, Moçambique e Guiné, onde como os seus antepassados, souberam ter

“NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE”

O Regimento toma parte ativa no 25 de Abril de 1974 e no 25 de Novembro de 1975. Com a extinção do Regimento de Lanceiros Nº1 de Elvas e o Regimento de Cavalaria nº 8 de Castelo Branco, em Abril de 1975, o Regimento de Cavalaria nº 3 herda as tradições e património dos Regimentos extintos. Em 1 de Abril de 1975 passa a designar-se Regimento de Cavalaria de Estremoz. Em 1993, com a ultima reorganização do Exército, ao RC3 é atribuída com encargo o ERec/BAI. Em 15 de Setembro de 1998, por ocasião das comemorações do 291º Aniversário do Regimento de Cavalaria Nº 3, o Estandarte do Regimento é condecorado com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos. Em Agosto de 1999 o ERec integra o Agrupamento Bravo/BAI em missão no Kosovo e com regresso em Fevereiro de 2000.
Por Luis Pereira (5_cavalaria@sapo.pt)

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